Supondo um financiamento de R$20.000,00 por 90 dias com pagamento único no final do prazo, vamos calcular o IOF a ser pago à vista. Em seguida vamos usar uma fórmula prática para recalcular o IOF caso ele seja financiado junto como o valor do empréstimo. A taxa de juros compostos será de 3% ao mês.
a) Cáculo do IOF à vista: 20.000,00 x 0,0041% x 90 = 73,80
Valor líquido do empréstimo: 20.000,00 – 73,80 = 19.926,20. Ou seja, o cliente recebe o valor solicitado já deduzido o imposto sobre operações financeiras.
Neste caso o valor dos juros incide sobre os 20.000,00 e o valor a ser pago no final do prazo será de: 20.000,00 x 1,03^3 = 21.854,54
Agora vamos supor que o cliente quer receber os 20.000,00 líquidos
b) Cálculo do IOF a ser financiado para que o cliente receba o líquido acima.
O novo valor financiado será 20.000,00 + 74,07 = 20.074,07
Então o novo IOF será: 20.074,07 x 0,0041% x 90 = 74,07
Valor líquido a ser creditado: 20.074,07 – 74,07 = 20.000,00.
Neste caso o valor dos juros incide sobre os 20.074,07 e o valor a ser pago no final do prazo será de: 20.074,07 x 1,03^3 = 21.935,48
Notar que o IOF financiado é somado ao valor pretendido, no caso 20.000,00, para compor o valor do financiamento que passa a ser 20.074,07.
Podemos trabalhar também com os valores ao invés das taxas. Neste caso o cálculo fica assim:
Neste caso, a transformação do IOF à vista em IOF financiado independe do prazo e vale para financiamento com prazo único ou parcelado, tipo CDC ou Capital de Giro parcelado.
Post relacionado: Cálculo Capital de Giro Parcelado, com IOF
Planilhas de cálculo disponíveis em Planilhas to go
terça-feira, 8 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Custo do dinheiro
COPOM encerra sua reunião nesta quarta-feira com elevação do juro básico brasileiro. A meta da taxa SELIC passou de 11,25 para 11,75% a.a.
Após permanecer inalterada durante todo o segundo semestre de 2010, ano eleitoral, já é a segunda alta em 2011.
O principal objetivo é o combate à inflação, que segue pressionada. Porém, o impacto mais nocivo e imediato é o aumento do custo do dinheiro para os tomadores finais de recursos. Com isto os investimentos produtivos das empresas ficam mais caros e essas precisam rever seus planos.
Após permanecer inalterada durante todo o segundo semestre de 2010, ano eleitoral, já é a segunda alta em 2011.
O principal objetivo é o combate à inflação, que segue pressionada. Porém, o impacto mais nocivo e imediato é o aumento do custo do dinheiro para os tomadores finais de recursos. Com isto os investimentos produtivos das empresas ficam mais caros e essas precisam rever seus planos.
Indicadores Financeiros Fevereiro 2011
A bolsa de valores, medida pelo IBOVESPA, teve uma alta de 1,22% em fevereiro. No acumulado do ano está em –2,77%.
Já o CDI de fevereiro fechou em 0,84%, abaixo do IGP-M, que registrou uma inflação de 1,00% no mês. O CDI registra 1,71% no ano. E o IGP-M soma 1,80% em 2011.
O Dólar registrou queda de -0,73%. No ano, está negativo em –0,30%.
A Poupança com aniversário no dia primeiro do mês de referência rendeu 0,5527%. Na soma dos dois meses de 2011 está em 1,1278%.
Já o CDI de fevereiro fechou em 0,84%, abaixo do IGP-M, que registrou uma inflação de 1,00% no mês. O CDI registra 1,71% no ano. E o IGP-M soma 1,80% em 2011.
O Dólar registrou queda de -0,73%. No ano, está negativo em –0,30%.
A Poupança com aniversário no dia primeiro do mês de referência rendeu 0,5527%. Na soma dos dois meses de 2011 está em 1,1278%.
% Mensal | |||||
2011 | CDI | IBOVESPA | DOLAR | IGP-M | POUPANÇA |
Janeiro | 0,86 | -3,94 | 0,43 | 0,79 | 0,5719 |
Fevereiro | 0,84 | 1,22 | -0,73 | 1,00 | 0,5527 |
Acumulado | 1,71 | -2,77 | -0,30 | 1,80 | 1,1278 |
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