O mercado financeiro brasileiro oferece várias alternativas de produtos financeiros para você aplicar o seu dinheiro.
Entenda como funciona cada uma delas.
POUPANÇA
A “caderneta de poupança” é um produto de investimento oferecido pelas instituições públicas e privadas para pequenos, médios e grandes investidores. Rende TR (taxa referencial) mais 0,50% ao mês. O rendimento é creditado mensalmente no aniversário, na mesma conta de poupança e reaplicado automaticamente. Esta aplicação não possui vencimento, e sim data de aniversário, que coincide com a data do depósito. Cada depósito é considerado uma aplicação em separado. Atualmente não é tributada para o investidor pessoas física.
CDB – CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
O CDB é um produto de investimento oferecido pelos bancos comerciais ou múltiplos. Normalmente o banco exige um valor mínimo, por exemplo, R$1.000,00, que varia de banco para banco. A rentabilidade pode ser pré-fixada ou pós-fixada. Se for pré-fixada você já saberá no momento da aplicação quanto será o valor do rendimento na data do resgate. No caso de pós-fixada normalmente rende um percentual do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro), cujo rendimento somente será conhecido depois de transcorrido o prazo da aplicação. O CDB possui prazo de vencimento, que você poderá escolher ou negociar com o banco uma data certa para o resgate. Possui dois tipos de tributos. IOF, se resgatado do primeiro ao 29º dia. E Imposto de Renda na Fonte sobre os rendimentos, no resgate parcial ou final.
FIF - FUNDO DE INVESTIMENTO FINANCEIRO
O mercado oferece uma gama substancial de tipos diferentes de fundos. Veja alguns exemplos: Curto Prazo, Referenciado DI, Renda Fixa, Cambial, Multimercados e Renda Variável. O mais conservador é o referenciado DI, que tem como meta acompanhar a taxa média do CDI, onde o risco é muito baixo. O Renda Fixa investe em títulos de renda fixa, o Cambial acompanha o Dólar, o Multimercado tem um pouco de cada segmento e o Renda Variável normalmente tem uma boa dose de ações, entre outros ativos, sendo estes três últimos mais arriscado. Os fundos são aplicações por prazo indeterminado. Antes de optar por um fundo é bom analisar o seu histórico de rentabilidade dos últimos 12 meses. Embora rentabilidade passada não seja garantia de rentabilidade futura, dá para se ter uma idéia da volatilidade e conseqüentemente do risco. Outra coisa é a taxa de administração cobrada. Quanto menor, melhor. O imposto de renda segue a tabela abaixo.
FIA – FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES
Existem vários tipos de fundos de Ações ou Renda Variável. De acordo com a classificação da ANBID estes fundos devem possuir, no mínimo, 67% da carteira em: ações à vista, bônus ou recibos de subscrição, certificados de depósito de ações, cotas de fundos de ações, cotas dos fundos de índice de ações, Brazilian Depositary Receipts classificados como nível II e III. Fonte: ANBID. São aplicações de risco elevado, indicadas para investidor qualificado. O prazo da aplicação é indeterminado. Antes de optar por um fundo de renda variável consulte um especialista da área sobre as tendências de mercado. Não deixe de analisar também a taxa de administração, que se for alta pode comer uma boa parte da sua rentabilidade. Alguns fundos cobram taxa de saída, verifique. O Imposto de Renda é de 15% sobre os rendimentos, somente no resgate.
TESOURO DIRETO
O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC. É simples e você não precisa de muito dinheiro para investir. Com apenas R$ 100,00 você já pode iniciar uma aplicação. E o melhor: não precisa nem sair de casa, pois as transações podem ser feitas pela Internet. Acesse o link abaixo e obtenha todas as informações necessárias para você começar a investir em títulos da dívida brasileira. Fonte:
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