domingo, 31 de janeiro de 2010

Indicadores Janeiro 2010

A melhor aplicação de janeiro de 2010 foi o USD. Incertezas vindas da China provocaram a saída de capital do mercado brasileiro, puxando a alta do Dólar.

A bolsa, em janeiro, tomou um tombo, recuando 4,65%. Os principais motivos desta queda foram a realização de lucros e a forte saída de capital estrangeiro em torno de R$2 bilhões.

O CDI rendeu 0,66%, acima da inflação medida pelo IGP-M, que ficou em 0,63%.

Já a poupança rendeu apenas 0,50%, tendo em vista que a TR não passou do zero a zero.

Indicadores Financeiros (%) Acum. 2007 Acum. 2008 Acum. 2009 Janeiro 2010
Dólar Comercial
-17,15
31,94
-25,49
7,67
Ibovespa Médio
43,68
-41,22
82,66
-4,65
CDI
11,82
12,38
9,84
0,66
IGPM
7,75
9,82
-1,72
0,63
TR
1,41
1,32
0,71
0,00
Poupança
7,80
7,03
6,92
0,50


Dólar Comercial Variação da cotação do dólar dos USA x Real.
Ibovespa Médio Variação do índice da bolsa de valores de São Paulo.
CDI Certificado de Depósito Interfinanceiro. Custo do dinheiro no Interbancário. Meta dos fundos DI.
IGPM Índice Geral de Preços do Mercado - inflação.
TR Taxa referencial - compõe remuneração da poupança.
Poupança Remuneração de aplicação em caderneta de poupança.
Fontes: http://www.bmf.com.br/bmfbovespa/pages/boletim1/bd_manual/indicadoresFinanceiros1.asp
http://www14.fgv.br/dgd/asp/index.asp

sábado, 23 de janeiro de 2010

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras

O IOF é um imposto que incide sobre as operações de crédito, títulos e valores mobiliários, operações de câmbio e seguro. Hoje vamos falar das operações de crédito e das aplicações ou investimentos financeiros.

A alíquota do IOF é de 0,0041% ao dia para as operações de empréstimos. Incide sobre o principal emprestado (sem os juros) ou o valor colocado à disposição do cliente.

No caso dos investimentos, estão sujeitos à incidência de IOF as operações realizadas no mercado de renda fixa com títulos públicos federais, estaduais e municipais  (Redação dada pelo Decreto nº 7.412, de 2010), quando os resgastes forem realizados antes de 30 dias corridos da data base da aplicação conforme tabela abaixo*.
REEDITADO
Para mais detalhes visite o sítio da Receita Federal:

* IOF - TABELA REGRESSIVA
Nº dias corridos da aplicação% IOF sobre o Rendimento Bruto
196%
293%
390%
486%
583%
680%
776%
873%
970%
1066%
1163%
1260%
1356%
1453%
1550%
1646%
1743%
1840%
1936%
2033%
2130%
2226%
2323%
2420%
2516%
2613%
2710%
286%
293%
30Isento

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Imposto de Renda Sobre Aplicações Financeiras

Antes de fazer uma aplicação financeira, além de se informar qual será o rendimento previsto, é bom saber também como ela é tributada, pois este quesito pode fazer uma grande diferença, principalmente no longo prazo.
Note nas tabelas abaixo que o imposto decresce com o prazo. Quanto mais tempo seu dinheiro ficar aplicado, menor será o imposto. Observe também que algumas aplicações somente são tributadas quando há resgate, parcial ou total. Outras, como os fundos de investimentos financeiros são tributadas semestralmente, mesmo não havendo saque.
Para as pessoas físicas o imposto é considerado “exclusivo na fonte”, já para as empresas ele é considerado uma antecipação do imposto que será apurado por ocasião da declaração do imposto de renda da pessoa jurídica. Nesta segunda hipótese  é bom consultar um contador especializado pois existem outros detalhes importantes.
Ainda tem o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras, que nas aplicações incide somente se o prazo que o dinheiro ficar aplicado for inferior a 30 dias. Mas este fica para uma outra conversa.
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA - CDB
Prazos
Até 180 dias corridos
De 181 a 360 dias corridos
De 361 a 720 dias corridos
Acima de 720 dias corridos
Alíquota de IR (%)
22,5
20,0
17,5
15,0
TABELA DE IMPOSTO DE RENDA – FUNDOS
Fundos de Longo Prazo
Prazos
Até 180 dias
De 181 a 360 dias
De 361 a 720 dias
Mais de 720 dias
Come-cotas
Aíquota de IR (%) sobre o rendimento
22,5
20,0
17,5
15,0
15% em maio e novembro
Fundos de Curto Prazo
Prazos
Até 180 dias
De 181 a 360 dias
De 361 a 720 dias
Mais de 720 dias
Come-cotas
Aíquota de IR (%) sobre o rendimento
22,5
20,0
20,0
20,0
20% em maio e novembro
TABELA DE IMPOSTO DE RENDA – FUNDOS DE PREVIDÊNCIA
Tabela de Imposto de Renda Regressivo Exclusivo na Fonte
Prazo de Acumulação
Alíquota
Inferior ou igual a 2 anos
35%
Superior a 2 ou igual a 4 anos
30%
Superior a 4 ou igual a 6 anos
25%
Superior a 6 ou igual a 8 anos
20%
Superior a 8 ou igual a 10 anos
15%
Superior a 10 anos
10%
TABELA DE IMPOSTO DE RENDA - RENDA VARIÁVEL
a) 20%, no caso de operação day trade;
b) 15%, nas operações realizadas nos mercados à vista, a termo, de opções e de futuros.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cenário para 2010 no Brasil

Resumindo a opinião de vários economistas e estrategistas do mercado financeiro, podemos inferir que o ano de 2010 será muito bom para o Brasil.


Veja abaixo as perspectivas para os principais indicadores:

Atividade econômica – Os indicadores já mostram ritmo de crescimento elevado. A retomada do nível de emprego e a expansão do crédito sugerem otimismo.

Inflação – O forte nível de atividade poderá pressionar os índices mais à frente. Todavia o cenário para o início do ano é tranqüilo.

Câmbio – Cenário favorável com taxa flutuando abaixo de R$1,80. Entretanto o aumento do déficit em conta corrente poderá contribuir para reduzir a apreciação do Real.

Juros – O afrouxamento da política fiscal, aliada ao aumento do nível de atividade poderá afetar negativamente os índices de preços, obrigando o governo a contra-atacar com aumento gradual da taxa de juros a partir do segundo trimestre de 2010.

Bolsa – Cenário positivo acompanhando os indicadores de atividade econômica. Não há registro de turbulências nos cenários previsíveis face à recuperação econômica global.

Portanto, podemos concluir que o ano de 2010 é favorável para você administrar bem o seu dinheiro e fazê-lo render mais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Análise da Taxa CDI sobre Operações de Crédito

O DI - Depósito Interfinanceiro é um instrumento utilizado pelos bancos para troca de recursos financeiros entre si. Estas operações interbancárias são registradas na CETIP, que ao final do dia divulga a Taxa DI Over, que é uma média calculada com base nas operações do mercado interbancário prefixado e pactuada por um dia útil.

A taxa DI, conhecida também por taxa CDI, por ser o balizador do preço do dinheiro entre os bancos, adquiriu ao longo do tempo a função de custo do dinheiro também para o cliente. Ou seja, o empréstimo é precificado com custo+”spread”. O custo é a própria taxa CDI e o “spread” o lucro do banco.

Vamos finalizar este “post” apenas com este aperitivo sobre a Taxa CDI. Em outras oportunidades demonstraremos seu uso prático em operações financeiras reais que ocorrem no mercado de empréstimo de dinheiro no Brasil.

Para ver o histórico do CDI em dezembro/2009 clique aqui

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Como Calcular os Juros do Cheque Especial

As taxas de juros do cheque especial no Brasil são normalmente muito altas e costuma assustar com freqüência os mais incautos. Portanto, entenda melhor como ele funciona e aprenda a conferir os juros que o banco cobra.

O cheque especial é uma linha de crédito rotativo atribuído à própria conta corrente. Desta forma, os débitos, cheques e os saques reduzem a sua disponibilidade.
Por outro lado, os depósitos e os créditos restabelecem o limite de crédito, daí o termo rotativo.
O prazo do contrato geralmente é de 90 dias, renovável. Os bancos, via de regra, cobram uma tarifa na contratação e em todas as renovações, ou as inclui no seu pacote ou cesta.
Os juros são computados por dias úteis e calculados diariamente de acordo com o saldo devedor. São debitados/cobrados em uma data fixada em contrato, geralmente no primeiro dia útil do mês subseqüente e no vencimento do contrato.
 Além dos juros e da tarifa de contrato, há inda o IOF (imposto sobre operações financeiras).
 A garantia mais comum nestas operações de cheque especial é o aval. Ou sem garantia.


Para ver a memória de cálculos clique aqui